Ele andava pelo centro da cidade nervoso ultimamente, concentrado em sua última idéia fixa: períneos. Não quaisquer períneos, ele pensava em períneos elásticos em que ele pudesse cravar os dentes e puxar com força, desprezando os buracos ali marginalmente estacionados e sem uso.
Passava a manhã inteira no trabalho com a idéia a lhe martelar a cabeça, que o perseguia no almoço, no trabalho da tarde e na ida para casa. Podia sentir o aroma do períneo, sentir sua carne macia em meio aos dentes, esticando, esticando. Imaginava os dedos passeando pelas partes ao redor do períneo, como numa lenta preparação de terreno. Podia quase sentir-se deslizando sobre o intrólito vaginal, seguindo para o ísquio cavernoso e o músculo bulbocavernoso enquanto ela esperaria numa agonia tensa.
Em seguida deslizaria os dedos pelos períneo, seguindo o caminho pelo músculo transverso profundo, apertando então com força as carnes glúteas até sentir, de forma quase que sobrenatural, a tuberosidade isquiática.
Ele tentava em vão apagar as cenas da cabeça e pensar em outra coisa. Pensava numa chupada, numa boca e garganta gigantescas em que coubesse o pau todo e ainda os testículos, mas nem isso lhe fazia esquecer a idéia de um períneo feminino lhe chamando.
Ia almoçar e via os pequenos bifinhos do restaurante, quase que do tamanho e espessura de períneos. Períneos fritos no almoço. Também o macarrão de tubo, já achatado e esmagado, períneo ao molho sugo.
Ele sentia que a idéia o devorava, consumia, como uma chama que destrói um fósforo. Passou a carregar uma faca em seu bolso, disposto a atacar uma mulher qualquer que andasse a sós numa rua do centro e cortar-lhe a pequena carnezinha para que ele pudesse levar e guardar. Ele precisava encontrar o produto certo para tratar os tecidos que compunham a carne humana, de forma que aquele seu tesouro pudesse se conservar fresco e macio para sempre, ao invés de duro e emborrachado, como costuma acontecer com os embalsamados.
Um dia, no trabalho, sentiu um clique qualquer na cabeça e, quando olhou em volta, viu que a secretária que se aproximava se transformara num gigantesco períneo, assim como todas as outras mulheres que via. E assim pôde, novamente, se reconciliar com o mundo e viver uma vida normal e feliz, rodeado de períneos por todos os lados.
26/12/2010
15/12/2010
Malditos Escritores!
Nós escritores somos realmente grandes trouxas, os escritores homens, pois escritoras mulheres são mais espertas, como via de regra acontece com as mulheres.
O fato é que o escritor é facilmente seduzido por promessas vãs e mulheres perversas. É a desforra irônica do mundo que aquele que se dedica a perceber as nuances e minúcias e contradições da vida cotidiana acabe sendo vitimado por essa mesma gama de detalhes e incongruências.
Tinha esse escritor amigo meu que dizia que não conseguia largar a mulher porque ela o fazia sofrer como um cão. E sofrendo, ele se inspirava e escrevia mais. De forma que o dilema dele é que se largasse a mulher se tornaria um sujeito mais feliz e, com isso, um bloqueio lhe viria e pararia de escrever. A decisão é difícil e injusta, ninguém deveria ter que tomá-la, escolher entre sua profissão e uma vida de tormentos ou a liberdade que o impede de escrever, uma vitória insípida. Por fim fiquei feliz em saber que ele acabou com o sofrimento e terminou com ela. Embora, no fim das contas, ele realmente estava certo, porque nunca mais escreveu nada nestes anos desde então.
Já outro amigo era um trouxa com as loiras. Não podia ver uma loira que faria absolutamente qualquer coisa que ela pedisse. Colecionava na memória uma longa lista de mulheres pelas quais se apaixonara e extraía daí seu material de escrita.
O mais triste de todos, no entanto, caíra numa cilada. Casara-se com uma mulher cruel, vingativa, que procurava sabotar cada passo dele. Era triste visitá-los. Se ele guardava um uísque no armário para tomar numa ocasião especial, ela mudava de lugar, de forma que ele não encontrasse. Sua carteira com dinheiro, que ele normalmente deixava em cima de uma cômoda, ela, só por prazer perverso de atrapalhá-lo, movia sempre para um cabide, de forma que ele nunca achava o dinheiro quando precisava.
Dia e noite ela foi cavando trincheiras na guerra fria que era aquela convivência, avançando meio metro cada dia, deixando cada vez menos espaço para que ele pudesse viver e respirar. A filha de sete anos, que ele trouxera de outro casamento, era tratada com um misto de ódio e desprezo. Não que ela maltratasse a criança, pois era esperta demais para isso, mas destilava de forma mais sutil suas maldades. Uma delas era dar à criança tarefas e responsabilidades que ela sabia que não poderiam ser feitas, culpando depois a coitada pelo fracasso. Torturava a criança para atingir o pai. E a vida se tornava, cada dia, pior.
O fato é que o escritor é facilmente seduzido por promessas vãs e mulheres perversas. É a desforra irônica do mundo que aquele que se dedica a perceber as nuances e minúcias e contradições da vida cotidiana acabe sendo vitimado por essa mesma gama de detalhes e incongruências.
Tinha esse escritor amigo meu que dizia que não conseguia largar a mulher porque ela o fazia sofrer como um cão. E sofrendo, ele se inspirava e escrevia mais. De forma que o dilema dele é que se largasse a mulher se tornaria um sujeito mais feliz e, com isso, um bloqueio lhe viria e pararia de escrever. A decisão é difícil e injusta, ninguém deveria ter que tomá-la, escolher entre sua profissão e uma vida de tormentos ou a liberdade que o impede de escrever, uma vitória insípida. Por fim fiquei feliz em saber que ele acabou com o sofrimento e terminou com ela. Embora, no fim das contas, ele realmente estava certo, porque nunca mais escreveu nada nestes anos desde então.
Já outro amigo era um trouxa com as loiras. Não podia ver uma loira que faria absolutamente qualquer coisa que ela pedisse. Colecionava na memória uma longa lista de mulheres pelas quais se apaixonara e extraía daí seu material de escrita.
O mais triste de todos, no entanto, caíra numa cilada. Casara-se com uma mulher cruel, vingativa, que procurava sabotar cada passo dele. Era triste visitá-los. Se ele guardava um uísque no armário para tomar numa ocasião especial, ela mudava de lugar, de forma que ele não encontrasse. Sua carteira com dinheiro, que ele normalmente deixava em cima de uma cômoda, ela, só por prazer perverso de atrapalhá-lo, movia sempre para um cabide, de forma que ele nunca achava o dinheiro quando precisava.
Dia e noite ela foi cavando trincheiras na guerra fria que era aquela convivência, avançando meio metro cada dia, deixando cada vez menos espaço para que ele pudesse viver e respirar. A filha de sete anos, que ele trouxera de outro casamento, era tratada com um misto de ódio e desprezo. Não que ela maltratasse a criança, pois era esperta demais para isso, mas destilava de forma mais sutil suas maldades. Uma delas era dar à criança tarefas e responsabilidades que ela sabia que não poderiam ser feitas, culpando depois a coitada pelo fracasso. Torturava a criança para atingir o pai. E a vida se tornava, cada dia, pior.
08/12/2010
Era uma vez
Ele era um tanto quanto tolo e a mãe não confiava no moleque pra nada. Ela chegou a pensar em mandar ele ir na cidade vender a vaca que tinham, mas a mãe concluiu que ele era do tipo capaz de trocar uma vaca por feijões, achando que eram mágicos, como na história que todos conhecemos. Por fim, mandou o menino vender o belo cabelo comprido que tinha. Ia valer bem uns quinhentos reais numa casa de perucas, pensou a mãe, confiante no trocado que a permitiria sobreviver mais um mês. Nos tempos áureos ela recorreria às esquinas da Conselheiro Mafra, mas o tempo era impiedoso e ela já estava velha demais e não conseguia mais levantar uns cobres assim no fim do mês.
Então lá se foi o pobre do Hans num ônibus pro centro tentar negociar a venda de seu cabelo, cujas mechas finais ainda tinham aquele brilho dos cachos de bebês. Estava passando pela praça XV quando parou para fazer à figueira o pedido de conseguir uma boa grana pelos cabelos.
Um sujeito que ali lia o seu jornal, oportunista conhecido que trabalhava num gigantesco banco multinacional, ouviu tudo o que Hans dizia para a árvore e logo bolou o golpe. Se aproximou de forma gentil do menino e ofereceu que ele desse seu cabelo ao banco pela quantia 500 pilas, com a condição de que o negócio se desse no longo prazo. O menino deixaria a quantia no banco rendendo juros módicos de 9% ao ano por 60 anos, precisava pensar no futuro, preparar a aposentaria etc, etc, de forma que em 60 anos ele teria mais de 30 mil pila, ao invés de apenas 500. “Com esse dinheiro,” disse o sujeito do gigantesco banco, “você terá muito mais que o dinheiro do seu cabelo, mas o valor de uma dentadura de ouro. Você não quer trocar seu cabelo por dentes de ouro?”. A lábia matemática do retorno financeiro foi tão complicada e persuasiva, que Hans acabou aceitando e se deixando levar.
Hans chegou em casa todo satisfeito e careca, contando para a mãe da façanha que fizera e lhe garantira dentes de ouro na velhice. A mãe, chocada e irritada, amaldiçoou o filho por tal coisa e consolou-se com o fato de não ter mandado ele levar a vaca para vender.
O tempo foi passando depressa e a mãe de Hans por fim faleceu deixando ao filho o mundo de desgraças e miséria a que fora condenado. Tinha já quase setenta anos quando ia passando por um beco e quatro sujeitos lhe seguraram e o espancaram, arrebentaram todos os seus dentes e, no lugar, instalaram uma linda dentadura de ouro, saldando finalmente a dívida do banco com Hans. E viveram felizes para sempre.
Então lá se foi o pobre do Hans num ônibus pro centro tentar negociar a venda de seu cabelo, cujas mechas finais ainda tinham aquele brilho dos cachos de bebês. Estava passando pela praça XV quando parou para fazer à figueira o pedido de conseguir uma boa grana pelos cabelos.
Um sujeito que ali lia o seu jornal, oportunista conhecido que trabalhava num gigantesco banco multinacional, ouviu tudo o que Hans dizia para a árvore e logo bolou o golpe. Se aproximou de forma gentil do menino e ofereceu que ele desse seu cabelo ao banco pela quantia 500 pilas, com a condição de que o negócio se desse no longo prazo. O menino deixaria a quantia no banco rendendo juros módicos de 9% ao ano por 60 anos, precisava pensar no futuro, preparar a aposentaria etc, etc, de forma que em 60 anos ele teria mais de 30 mil pila, ao invés de apenas 500. “Com esse dinheiro,” disse o sujeito do gigantesco banco, “você terá muito mais que o dinheiro do seu cabelo, mas o valor de uma dentadura de ouro. Você não quer trocar seu cabelo por dentes de ouro?”. A lábia matemática do retorno financeiro foi tão complicada e persuasiva, que Hans acabou aceitando e se deixando levar.
Hans chegou em casa todo satisfeito e careca, contando para a mãe da façanha que fizera e lhe garantira dentes de ouro na velhice. A mãe, chocada e irritada, amaldiçoou o filho por tal coisa e consolou-se com o fato de não ter mandado ele levar a vaca para vender.
O tempo foi passando depressa e a mãe de Hans por fim faleceu deixando ao filho o mundo de desgraças e miséria a que fora condenado. Tinha já quase setenta anos quando ia passando por um beco e quatro sujeitos lhe seguraram e o espancaram, arrebentaram todos os seus dentes e, no lugar, instalaram uma linda dentadura de ouro, saldando finalmente a dívida do banco com Hans. E viveram felizes para sempre.
07/12/2010
Não é preciso um Deus para criar o Universo
'Não é preciso um Deus para criar o Universo', diz Hawking
Cientista britânico polemiza papel da religião na criação do universo em seu novo livro
MADRI - Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.
"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.
Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.
Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.
Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nao-e-preciso-um-deus-para-criar-o-universo--diz-hawking,639475,0.htm
Cientista britânico polemiza papel da religião na criação do universo em seu novo livro
MADRI - Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.
"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.
Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.
Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.
Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nao-e-preciso-um-deus-para-criar-o-universo--diz-hawking,639475,0.htm
01/12/2010
Isso não é um condor
Outro dia, por ocasião da morte do diretor Dino de Laurentis, resolvi rever um de seus filmes que é um clássico, os “Três Dias do Condor”. O filme continua ainda atual. Não só porque os assassinatos e conspirações ocorrem em torno da disputa do controle de petróleo no oriente médio, mas por causa do final anticlimático em que o protagonista tenta intimidar o agente da CIA informando que havia denunciado todo o esquema para um jornal, ao que o agente responde: como você sabe se irão imprimir a matéria?
Se essa pergunta poderia causar surpresa e espanto em 1975, certamente não o faria hoje. Enquanto na guerra do Vietnã os jornalistas mandaram para casa fotos dos horrores da guerra ajudando a pôr fim no conflito, agora, na última guerra, participaram a bordo dos tanques estadunidenses, exaltando a guerra como se fosse uma aventura emocionante. Na guerra de informações entre os povos e os governos, o jornalismo tradicional mudou definitivamente de trincheira nas últimas décadas.
Os recentes vazamentos dos crimes de guerra americanos e, agora, das notas diplomáticas pelo site wikileaks mostra definitivamente que o protagonismo da divulgação de informação já se moveu da imprensa tradicional para o mundo em rede. Julian Assange, o criador do site, já vem sendo perseguido por agências de segurança que tentam descobrir e intimidar colaboradores do site. Muitas das notas que estão vazando dizem respeito ao Brasil, mas falta ainda uma grande história como a dos filmes antigos.
Talvez os thrillers modernos sejam diferentes, precisem de conspirações religiosas, como do Código Da Vinci. Então o próximo vazamento será algo assim: um embaixador brasileiro, conhecido por não gostar muito de mulheres, surpreende seus amigos com a notícia de seu casamento e uma lua de mel em Paris. A lua de mel é um pretexto para uma operação secreta em território europeu, envolvendo a maçonaria e seitas ocultas, para mover para o Brasil uma relíquia religiosa muito disputada ao longo dos séculos: o sagrado prepúcio de Jesus. A relíquia foi dada pelo imperador Carlos Magno ao papa no ano 800, tendo mudado de mãos várias vezes e, pela última vez, roubada em 1983 na cidade de Calcata, Itália. A conspiração se aprofunda com agentes da Opus Dei se associando ao cunhado de um amigo do embaixador e se mudando para ser vizinho de outro amigo dele. O caso promete suspense e grandes reviravoltas.
Se essa pergunta poderia causar surpresa e espanto em 1975, certamente não o faria hoje. Enquanto na guerra do Vietnã os jornalistas mandaram para casa fotos dos horrores da guerra ajudando a pôr fim no conflito, agora, na última guerra, participaram a bordo dos tanques estadunidenses, exaltando a guerra como se fosse uma aventura emocionante. Na guerra de informações entre os povos e os governos, o jornalismo tradicional mudou definitivamente de trincheira nas últimas décadas.
Os recentes vazamentos dos crimes de guerra americanos e, agora, das notas diplomáticas pelo site wikileaks mostra definitivamente que o protagonismo da divulgação de informação já se moveu da imprensa tradicional para o mundo em rede. Julian Assange, o criador do site, já vem sendo perseguido por agências de segurança que tentam descobrir e intimidar colaboradores do site. Muitas das notas que estão vazando dizem respeito ao Brasil, mas falta ainda uma grande história como a dos filmes antigos.
Talvez os thrillers modernos sejam diferentes, precisem de conspirações religiosas, como do Código Da Vinci. Então o próximo vazamento será algo assim: um embaixador brasileiro, conhecido por não gostar muito de mulheres, surpreende seus amigos com a notícia de seu casamento e uma lua de mel em Paris. A lua de mel é um pretexto para uma operação secreta em território europeu, envolvendo a maçonaria e seitas ocultas, para mover para o Brasil uma relíquia religiosa muito disputada ao longo dos séculos: o sagrado prepúcio de Jesus. A relíquia foi dada pelo imperador Carlos Magno ao papa no ano 800, tendo mudado de mãos várias vezes e, pela última vez, roubada em 1983 na cidade de Calcata, Itália. A conspiração se aprofunda com agentes da Opus Dei se associando ao cunhado de um amigo do embaixador e se mudando para ser vizinho de outro amigo dele. O caso promete suspense e grandes reviravoltas.
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